Social selling: como fazer uma boa estratégia de vendas nas redes sociais?

O Social Selling consiste em um método que utiliza as redes sociais para construir e manter relacionamentos positivos e pessoais com seu público, possibilitando o aumento do volume de vendas.

Após a popularização dos dispositivos móveis, a internet se tornou ainda mais presente no dia a dia das pessoas. Conectados por meio de seus smartphones, tablets ou notebooks, todos passam grande parte do seu tempo gerando e consumindo conteúdo.

Por isso, as mídias sociais possuem um grande potencial para a divulgação de produtos e serviços. No entanto, esse ambiente tem características particulares, que exigem uma abordagem mais humanizada e interativa do que maioria dos formatos publicitários.

Continue lendo e descubra como aplicar o Social Selling e realizar uma estratégia eficiente de vendas nas redes sociais!

Realize um planejamento detalhado

Antes de colocar o Social Selling em prática, é fundamental fazer um bom planejamento. O passo inicial é conhecer seu público, especialmente seu comportamento e principais interesses. Com essa informação em mãos, é muito mais fácil traçar toda a estratégia.

Outro ponto importante é identificar seus concorrentes e entender como eles se posicionam nas redes. Aproveite também para utilizar as páginas de interesse do seu público como fonte de referência, adaptando sua linguagem.

Depois disso, é hora de montar um cronograma, focando em estabelecer um ritmo constante para se manter na lembrança dos consumidores.

Aproveite as ferramentas de cada rede social

Sua empresa não necessita estar presente em todas as redes sociais, apenas nas mais adequadas. A quantidade e perfil dos usuários varia em cada uma delas, bem como o formato das postagens e as ferramentas disponíveis.

É preciso conhecer o funcionamento dessas redes para definir fatores como: tipo de conteúdo a ser publicado; frequência de postagem e quais são as prioridades.

Por exemplo, o algoritmo do Facebook privilegia conteúdos de qualidade, permitindo uma frequência mais moderada. Já o Twitter tem uma natureza imediatista, tornando mais interessante a publicação de novidades do momento.

Ofereça um conteúdo relevante ao seu público

Criar e oferecer conteúdos relevantes é um dos pilares do Social Selling. Tenha em mente que a maioria os usuários de redes sociais não estão lá com o propósito de fazer compras, e sim para buscar entretenimento e diversão.

Ou seja, um discurso frio e que apela somente às vendas não surte o efeito esperado. Além disso, há uma imensidão de conteúdos no mundo online, então é recomendado se adaptar para despertar a atenção do público certo.

Fornecer informações consistentes e relevantes que solucionem os dilemas dos clientes em potencial é a melhor maneira de criar uma conexão com eles e construir uma marca forte. Aposte também em formatos atrativos, como infográficos.

Invista em monitoramento constante

Ao medir o desempenho das suas publicações, é possível ajustar seu planejamento de modo a alavancar os resultados positivos. Vale lembrar que esses impactos não se dão somente no número de vendas.

Se tratando de redes sociais, outros elementos são relevantes para o direcionamento do conteúdo, como views, curtidas e compartilhamentos. Por exemplo, sabendo que posts com gifs geraram mais engajamento, você poderá investir mais nesse formato.

Devido ao caráter colaborativo das mídias sociais, também é importante mensurar as interações com a marca, como menções, comentários e reclamações. Assim, existe a possibilidade de se comunicar com o consumidor de uma maneira mais próxima.

O atual poder das redes sociais faz com que o Social Selling seja uma tática essencial para impulsionar as vendas de um negócio. É preciso saber trabalhar com as peculiaridades desse tipo de mídia e adaptar a comunicação de acordo com os resultados obtidos. Dessa forma, a instituição consegue encantar seu público, agregar valor à marca e, consequentemente, alcançar resultados financeiros significativos.

Nosso artigo te ajudou a traçar o plano perfeito para um Social Selling de sucesso? Aproveite e compartilhe nas redes sociais para que seus amigos também saibam aplicar essa estratégia corretamente!

5 dicas para a campanha de rematrícula em escolas e universidades

Os finais de semestres letivos sempre são períodos importantes para escolas e universidades que desejam aumentar o seu alcance e atingir maior número de alunos em potencial. Mas, afinal, como conquistar maior número de pessoas e incentivar, além de novas inscrições, os estudantes a permanecerem na instituição?

Com pouco tempo, dinheiro e meios adequados, criar uma campanha de rematrícula pode ser tarefa complicada. Com bastante criatividade e organização, porém, simples ações podem ser mais eficazes que investimentos de centenas de reais.

Não acredita? Conheça então as nossas cinco dicas para criar uma campanha de rematrícula acima da média e convencer o seu público de que vale a pena continuar fazendo parte da sua organização!

1. Use a tecnologia a seu favor

Uma estratégia de comunicação de sucesso, nos dias de hoje, deve obrigatoriamente contar com inovações tecnológicas. Ter presença digital é essencial para que a instituição se mostre presente na vida de seus alunos e responsáveis.

Quem procura um novo curso, quem quer conhecer melhor uma escola ou universidade, ou simplesmente deseja tirar alguma dúvida sobre a instituição certamente buscará fazê-lo on-line, ao menos em um primeiro momento.

Ter um site impecável é primordial para incentivar não só novas matrículas, como convencer os alunos de que o curso que estão prestes a concluir é o melhor disponível no mercado.

2. Lembre dos antigos alunos

Teve algum aluno que se desligou da sua organização aparentemente sem motivo? Vá atrás dele! Coloque-se à disposição para tirar eventuais dúvidas e apresentar mais uma vez o lugar, mostrando que ele evoluiu com o tempo e que vale a pena dar a ele mais uma chance.

No caso de escolas, vale a pena ligar para os responsáveis pelos alunos matriculados ao fim do semestre e marcar reuniões presenciais, também para apresentar projetos, melhorias e vantagens de continuarem a parceria nos próximos anos.

3. Crie bônus e descontos especiais

Em tempos de crise, parece até difícil pensar em dar descontos nos valores praticados para rematrículas. Porém, alguns bônus podem ser concedidos mesmo com um orçamento enxuto, considerando o retorno que podem vir a dar para a escola ou universidade.

Pense em criar um kit especial de rematrícula, incluindo ofertas especiais para inscrições antecipadas e possíveis bônus para alunos que optarem por mais de um curso na instituição (sendo possível).

4. Segmente o envio de mensagens

Uma escola ou faculdade pode contar com grande variedade no perfil de seus alunos: crianças, jovens, adultos e até mesmo idosos. Da mesma forma, o conteúdo que interessa a cada público também será diferenciado. Oportunidades para os mais jovens podem não atrair os mais velhos e vice-versa.

Por isso, é interessante segmentar o envio de mensagens de maneira a atrair o perfil dos estudantes: frequentadores do ensino médio podem receber informações sobre cursinhos, e alunos no fim da graduação, sobre uma pós, por exemplo.

5. Comunique-se bem com os alunos

Já imaginou o impacto que pode ter receber uma carta do diretor de uma escola ou reitor de uma universidade? Pode ser que o aluno ou seus responsáveis fiquem impactados em um primeiro momento, mas logo se sentirão privilegiados quando souberem o quanto a organização está feliz em tê-lo em seu quadro de alunos.

É importante enviar materiais que mostrem que a pessoa já faz parte daquele ambiente e que os diferenciais oferecidos permitirão que tenha um futuro promissor pela frente.

Agora que você já sabe como fazer uma campanha de rematrícula matadora, que tal entender como encantar pais e alunos e cativá-los de vez? Nós nos vemos no próximo post!

O que é Gamification e como aplicar em campanhas de comunicação?

Hoje, mais de 20 milhões de pessoas no Brasil são consideradas “nativas digitais”, ou seja, são crianças e adolescentes que nasceram depois da década 80, já imersos na era da internet e dos games. Conectados quase 100% do tempo, é difícil disputar pela atenção desse público, em especial no contexto escolar.

Nesse artigo você vai aprender o que é gamification e como utilizar esse método na estratégia de comunicação do seu colégio, atraindo mais alunos.

O que é gamification?

A gamification vem do inglês game (jogo) e nada mais é do que o uso de técnicas de jogos, sejam eles digitais ou físicos, fora do contexto dos games para engajar pessoas e resolver problemas. Ou seja, é o uso de lógicas e mecanismos próprios dos jogos, para atrair a atenção das pessoas para determinado assunto, podendo ser para um produto ou serviço.

Alguns exemplos de técnicas de gamification utilizadas pelo marketing são a pontuação por desempenho e a premiação para vencedores, na forma de troféus, rankings e insígnias. O conceito de níveis de dificuldade é outro que também pode ser transportado para o marketing, por exemplo.

Como funciona na prática?

Um case claro de como a gamification pode ser usada com sucesso em estratégias de marketing é o caso do site Enjoei. Espécie de brechó online entre usuários, por meio do Enjoei, tanto os vendedores quanto os compradores recebem “honrarias” ao conquistarem metas criadas pelo site. Os selos entregues por meio dessas honrarias são extremamente lúdicos e engraçadinhos, indo desde “faixa azul – colocou o seu primeiro produto no ar” até “famosão – autógrafo rola? mais de cem seguidores”.

O conceito utilizado nesse método é bem simples: receber reconhecimento por conquistas. Mas o resultado é impactante: funciona como uma forma de motivar os usuários a continuarem comprando e vendendo cada vez mais pelo site. Ou seja, o Enjoei consegue fidelizar os clientes e aumentar suas receitas.

Quais os pilares da gamification?

Além de manter a atenção das pessoas, os principais pré-requisitos de uma campanha que utiliza conceitos da gamification são:

  • ser divertida;
  • ter regras claras e objetivas;
  • ser competitiva;
  • ser cooperativa;
  • atrair visualmente;
  • incentivar compartilhamento;
  • ser desafiadora;
  • oferecer recompensas.

Se ainda gerar um espírito de comunidade, a estratégia de gamification tem ainda mais chances de ser bem sucedida!

Como faço a minha campanha?

Para criar na prática uma campanha de gamification você deve estabelecer objetivos, metas e analisar o público-alvo que quer atingir. Depois, desenhe estratégias periódicas, como desafios semanais em que os usuários possam concorrer a prêmios ou juntar pontuação para um prêmio maior ao fim da campanha.

No caso de colégios, é importante garantir que toda a estratégia esteja sincronizadas às redes sociais, já que esse é um dos principais meios de comunicação da nova geração. Já o formato da campanha você quem decide: podem ser gincanas, jogos personalizados, uso de mascote, testes… Desde que desperte atenção, siga as regras e gere engajamento, tudo vale na gamification!

Agora que você já sabe o que é gamification e como aplicar este conceito na estratégia de marketing de seu colégio, conheça uma visão estratégica para sua escola sobre planejamento e gestão escolar.

5 pontos cruciais para a construção de uma marca forte

Sua empresa tem uma marca? Não?

Então, hoje, vamos falar um pouquinho sobre como gerar valor, relevância e propósito em uma marca.

Tanto uma empresa, quanto uma pessoa, são marcas; possuem um nome que carrega em si aspectos e valores individuais, como um DNA.

Assim como nós, as marcas também são impactadas diretamente pelo tempo, pelas experiências, pelas mudanças externas a este “DNA”.

Hoje, com o mundo globalizado – onde tudo é instantâneo – percebo que muitas marcas se preocupam em “copiar” ou se “balizar” pelo sucesso de grandes marcas a apostar na sua própria razão de ser, no seu propósito, ignorando esta personalidade única que cada uma possui.

A insegurança e a falta de preocupação com esta identidade por parte de muitos empresários faz com que muitas marcas vazias, sem “vida” ou sem sentido surjam no mercado.

Veja cinco pontos cruciais para conquistar uma marca forte:

1) Diferencial

Dê à sua marca o seu diferencial. Analise profundamente a razão que o fez abrir esta empresa. Por que ela existe? A quem ela pretende atender? Quem é este público? O que ele consome?

Veja seus atributos e o que quer passar para o mercado. Pontue todas suas qualidades, alinhe estratégias, passe o que realmente quer entregar.

2) Personalidade

Construa sua personalidade com valor agregado, comunicação coerente, linguagem específica com atos e momentos que sejam homogêneos, impactantes e sólidos, sem jamais esquecer quem consumirá seu produto. É com ele que sua marca se comunicará.

3) Ideia/conceito

Vamos cruzar as informações, formar o conceito, entender os dados que se levantaram com as qualidades e personalidades da marca.

4) Propósito

Por que a marca existe? O que ela oferece aos seus clientes? Qual o valor agregado ao que você está oferecendo? Qual a real verdade? Qual o sentido desta marca existir? Por que você é diferente dos outros para que o mercado te absorva?

5) Design

Por fim, o design. Depois de alinhar todos os atributos citados acima, a plasticidade da marca é quase imposta por seus conceitos.

Muitos pensam primeiro no design, mas sem um “por quê” seria só mais um desenho, mesmo que lindo, sem personalidade alguma.

Depois disso tudo, vamos começar a desenhar a marca em si, buscando elementos que caracterizem as informações como: símbolos, uma tipografia coerente, elementos, originalidade e – claro – a beleza da marca.

Mas lembre-se, fazer o “branding” com um especialista é fundamental, pois ele te dará a direção quanto ao desenvolvimento e uso da marca, além de auxiliar sua empresa para se posicionar no mercado competitivo online e off-line.

Texto por: Robson Marcelino, diretor criativo da KYNAN – Comunicação & MKT